quarta-feira, outubro 17, 2007

Fuerte por la flecha???

Sempre procurei saber a origem do meu nome, e em 28 anos pouco soube. Guisela, Gisela, Gisele... Faz muito tempo, ouvi dizer que era de origem alemã. Li uma vez naqueles papéis que vêm nas bandejas do McDonalds que o significado de Gisela (outra versão de Guisela) tinha origem grega, e o significado é refém, prisioneira de Guerra. Bem, nas minhas incansáveis buscas, encontrei o significado da origem alemã, "forte pela flecha" ou "forte como Flecha" algo assim. Unindo os dois significados, acho que dizem um pouco sobre mim. Forte como flecha... Aparência frágil, mas não se engane, até que eu me quebre acerto muitos alvos. Prisioneira... é o destino da flecha em meio à guerra. Nas mãos do arqueiro é certeira, fere e até mata, fica presa na carne do inimigo, prisioneira, mata e morre junto, triste destino de uma flecha. Ossos do ofício da boa flecha! Se é o destino, que seja. Eu vou cumprir o que me estiver destinado, e usando a metáfora, depois que eu acertar o meu alvo, vou com ele até o fim, até morrer.

sábado, outubro 13, 2007

As Histórias das minhas roupas

Ah, hoje me deu uma vontade de falar das minhas roupas! Bem, eu estou nesse momento, intercalando lavagem de roupa e navegação na internet, o assunto não surgiu do nada. Até uns minutos atras eu estava chateadíssima com uma mancha de café numa blusa branca novinha que eu ainda nem paguei. Estava já pensando em cobrar do Bruno uma blusa nova, porque foi ele quem derramou o maldito café em mim. E a blusa está lá de molho no sabão em pó, eu estava aqui procurando um meio de retirar mancha de café, descobri que tem jeito diferente pra tirar mancha de café com e sem açúcar! Mas eu não tenho paciência pra fazer esses rituais. Preferi pensar em algo pra me conformar com a blusa perdida, sem ficar com tanta raiva do indivíduo desastrado. Resolvi pensar nas histórias que minhas roupas viveram e só elas podem contar. Eu, quando gosto de uma roupa, quero usa-la bastante, tenho aqui em casa camisetas com cinco anos, umas com dois, tem aquelas novinhas (e umas poucas que vão fazer dez anos). Uma camiseta com cinco anos tem é história pra contar. Lugares que só ela foi, gente que só ela viu. Cada roupa faz parte da minha vida e conta parte das coisas que eu andei vivendo, vendo e fazendo por aí. Eu sempre divido com elas as minhas coisas. Tem as preferidas para cada tipo de programa, tem aquelas que sempre são favoritas seja a ocasião ou o clima que for. Tanta história... Ah se elas falassem! Só a minha camisa branca e eu sabemos o que vivemos juntas. E toda vez que eu olhar para ela e ver a mancha de café eu vou lembrar daquele Olubajé.