quarta-feira, maio 31, 2006

Sobre a minha morte

(Ainda não tenho os meus pensamentos organizados quando se trata de pôr pra fora o que está armazenado dentro da minha mente, este é o motivo do texto a seguir)

Sempre imaginei como seria o meu funeral, porém, nunca soube exatamente o motivo da minha morte (ou é melhor usar o termo "óbito"?). O que eu costumo visulizar, na verdade, é a reação de algumas pessoas que me perderão, e uns outros detalhes.
A começar pela notícia da minha morte.
Não sei ainda como se dará o meu falecimento, mas acredito que não seja em casa, a primeira pessoa que saberá da notícia, será a minha mãe - tá, isso é cruel, mas é assim que acontece - que demorará alguns minutos para atender o telefone, minha mãe estaria em casa fazendo biscuit na garagem e ao ouvir o telefone tocar, resmungaria no trajeto até o aparelho. Não sei com quais palavras o informante diria à minha mãe sobre a minha morte, mas ela falaria "ôh meu Deus" e imediatamente após desligar o telefone, iria passar mal, chorar, em seguida iria chamar a minha irmã do meio, que mora na mesma quadra que nós, contaria pra ela deseperada e as duas voltariam para a minha casa, para contactar o meu pai, que receberia a notícia pelo celular, dentro do ônibus.
(putz, esse texto vai ficar grande)

Vou resumir um pouco essa parte. Rapidamente toda a família ficaria sabendo da notícia. E então chegaria a vez de avisar aos amigos, para, inclusive, informar o local e hora do velório (eu quero um velório).

Um aparte. Meus melhores amigos, são pessoas com quem me comunico muito pela internet, via orkut e msn, inclui-se nesta lista, o meu namorado, e alguns parentes. Meus pais não têm o telefone do meu melhor amigo, e na certa, nem sabem quem é que considero o meu melhor amigo. Meu melhor amigo é o Victor Hugo, também considero como fazendo parte dos meus melhores amigos Rodrigo Borges, Daniel Simões e Rafael Dias. Gabriel (o Miguelito) é um dos nomes que também podem constar na lista. ah, não posso esquecer do Marky. E as melhores amigas: Eva, Vanessa, Raquel. São poucas, mas boas...

Putz, vou desencanar, a história da minha morte vai render... Outros posts (risos) mas vai ser bacana, podem apostar...

terça-feira, maio 30, 2006

Ehehhhh!!! Fim da Greve!

A greve já acabou. O link dos comentários já apareceu!

AVISO AOS FREQUENTADORES DO BAR

O Botequim só funciona de terça à sexta.
Porém, apesar de ser novo o estabelecimento...
Entrará em greve!!!
Motivo: Os links para comentários não funcionam
(E isso já me chateou por demais)

sexta-feira, maio 26, 2006

...da vida

"- Você tem certeza de que é isso mesmo que quer?
- Tenho.
- Ele é o homem da sua vida?
- ...
- Você pode dizer que ele é o homem da sua vida?
- Ah... "

Depois dessa conversa da qual retirei este trecho, fiquei pensando (pra variar, dentro do ônibus que vou da faculdade para casa a noite).
O que é o "homem da vida" de alguma mulher? Uma vida é tanta coisa, como um só pode ser o homem da vida de alguém?
Trocando o termo "O homem da minha vida" por outro de igual valor: "O cão da minha irmã". Isso quer dizer, o cão que pertence à minha irmã, portanto, o homem pertenceria à minha vida. Mas a vida de alguém é dona de outro da mesma espécie?
Ainda outra possibilidade. Que o termo signifique "O homem mais importante da minha vida" como assim o mais importante? Isso é muito sério. Admitimos que, podemos usar "da minha vida", "na minha vida" ou "para a minha vida" se todos assumem os mesmos significados, então, dizer que um só homem é o mais importante seria injustiça (se bem que nesse caso, não cabe dizer o que é justo ou não) se os termos assumem significados diferentes, bem, aí já podemos pensar em que papel cada homem importante se encaixaria.
De qualquer forma, as questões ficam e eu continuo achando isso uma coisa muito complicada. Minha vida pertence somente à Deus mas não é dona de nada e nem de ninguém. Vida é vida...

quinta-feira, maio 25, 2006

Só pro dia não passar em branco. Essa é a música que tem servido de trilha sonora para os meus pensamentos reclusos.

A Idade do Céu

Paulinho Moska
Composição: Jorge Drexler; versao: Moska


Não somos mais
Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu

Não somos o que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu

Calma
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu

Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Ou um capricho do sol
No jardim do céu

Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu

Calma
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu

quarta-feira, maio 24, 2006

Olá! (Ainda não me acostumei com isso, não sei como falo com vocês que vão me ler)

Ontem eu não falei praticamente nada sobre mim, apesar de ter contado uma parte das lembranças que fazem parte da minha história. Então, vou falar um pouco sobre mim.
Eu gosto muito de escrever, sobre tudo e qualquer coisa. Não importa o tema, mas, a minha preferência é por escrever coisas simples, com palavras fáceis, bobeiras mesmo, historinhas da vida cotidiana, pensamentos perdidos (as coisas sem nexo que pensamos as vezes). Essas coisas nos fazem pensar e outras mais importantes, e servem para inspirar a fazer muitas outras, tomar decisões, sem que nos pareça que aquilo foi induzido por alguém que tentou nos persuadir. O bom é descobrirmos sem forçação de barra, quando as idéias e conceitos fluem.
Adoro rimas e coisas cafoninhas. E falando em rimas cafoninhas, ontem de madrugada, depois que saí da net, escrevi mais um poeminha do gênero (risos) com vocês...


A puta que pariu


Era uma puta a pobre mulher
Sem posses de grande valor.
Mais que outra coisa qualquer
Buscava quem lhe desse amor.
Muito gentil, doce e meiga
Dava a quem precisasse
Rico ou pobre que fosse
Ao que com ela contasse.
As donas e moças da praça
Esnobavam a puta infeliz
Cuja casa era cheia de traças
E o portão rabiscado de giz
Com o verso que tanto feria
Machucava seu coração
“A puta que ninguém queria
dá amor por um tostão”

Um dia um moço andarilho
Cansado de caminhar
Pediu à puta, auxilio
E esta foi ajudar.
Deu-lhe abrigo e comida,
companhia e “bem querer”
E o moço que teve guarida
Descobre o quão boa é a vida
E que ser é mais do que ter.
Muito grato no dia seguinte
Foi-se o moço pela estrada
E a puta que foi sua ouvinte
Olhava de longe encantada.

Dias se passam, semanas.
Meses de solidão
Aquela mulher tão sofrida
Mantinha seus pés no chão
Sem amparo, sem carinho
Sem um afago ou olhar.
Como um ser vive sozinho
Sem outro ser para amar?

Mas o sol nasce pra todos
Chegou sua vez de cantar
A lua nova no céu
Anuncia quem vai chegar
A pobre mulher da vida
Já pode sorrir feliz
A sorte enfim lhe sorriu
No portão, rabiscado de giz
Lê-se “Puta que pariu”


(Gui. A.)

Oi, testando...

(afff, como é que funciona essa bagaça???) Hmm, como eu começo?

Bem, eu sempre tive muita coisa na cabeça, muita coisa pra dizer, e muita preguiça de escrever ou falar qualquer dessas coisas. Hoje eu cheguei da escola e liguei o computador antes de qualquer outra coisa, fui ao banheiro, na cozinha olhar o que tem na geladeira e voltei pro quarto. Conectei e fui direto para o msn, eis que me veio o Gabriel, e nós começamos a teclar, daí, surgiu a idéia de fazer tiras, e eu acabei decidindo fazer um blog, não sei se vou conseguir me empenhar em mantê-lo ativo, mas eu tenho que tentar. Eu sou péssima nisso, sempre desisto das coisas no meio do caminho... Bem, este post é um teste, e como é o primeiro, e eu não tenho muito tempo (e muita paciência, afinal, já são 01:43 hs no relogio do computador) pretendo apenas explicar o porque (com ou sem acento?) de o blog se chamar "Botequim do Seu Lourenço" e do endereço ser "a garotinha nobotequim" (mas tudo junto né).
Vâmu lá!
Quando eu era bem pequenininha, eu sei que morei em Acarí (mas tinha um nome específico o lugar onde eu morava), eu sou caçula, e na época, com dois ou três anos, não andava sozinha na rua né. Mas então, minhas irmãs e meu irmão iam comprar doce e as vezes me levavam (eu lembro muito vagamente de algumas coisas) tinham dois lugares onde tinha doce que eles compravam, tinha uma moça que vendia doce em casa (Não sei se era D. Joaquina, vou conferir com alguém e depois falo o certo), minhas irmãs iam lá, e eu junto, lembro que a gente debruçava na janela e pedia o doce que queria. E tinha o...O...O... Botequim do Seu Lourenço!!!
Lá no Botequim do Seu Lourenço a gente comprava um monte de balas com apenas uma moeda de um cruzeiro!!! E também tinha um copinho de biscoito com doce de banana que eu adorava!!! Vinha com um papel fino protegendo o creme, e uma pazinha tipo de sorvete... Que delícia era aquilo! Nunca mais comi esse doce. Pois então, é a primeira melhor lembrança da minha vida, que ainda recordo e sorrio sozinha. E se o nomedo Blog é Botequim do Seu Lourenço, eu sou a garotinha no botequim (não pude colocar o endereço como Botequim do seu lourenço porque não podia usar o "Ç", nem só Botequim, daí, foi a garotinha no botequim mesmo)
Hoje eu moro no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ambos os lugares, Acarí e São João de Merití, pra quem não souber, ficam no estado do Rio de Janeiro...